FENÍCIOS E INDÍGENAS EM CONTACTO NO ESTUÁRIO DO TEJO
A fase final da Idade do Bronze, no estuário do Tejo, é notavelmente dinâmica, traduzindo-se em habitats, necrópoles e depósitos votivos. A tipologia destas ocupações evidencia, aparentemente, uma organização hierarquizada, mesmo em contextos domésticos, com pequenos sítios implantados nas planícies e outros de maiores dimensões no topo das elevações. A ocupação é densa dentro do território, verificando-se em ambas as margens do rio, mas também em zonas mais interiores. O início da Idade do Ferro (final do século VIII a.n.e.) acarretou uma nova situação. Muitos sítios foram abandonados no interior, e a ocupação humana passou a favorecer as planícies aluviais do Tejo. Aqui, os sítios de maior dimensão, como Santarém, Almaraz e Lisboa, absorveram a população oriental e tornaram-se os principais centros de poder. Provavelmente, foram também responsáveis pela fundação de novos estabelecimentos na margem esquerda, como é o caso do Cabeço da Bruxa e do Porto do Sabugueiro, e direita (Quinta da Marqueza) do rio.
No próximo dia 17 de Dezembro, pelas 17h (hora de Lisboa), será apresentado o nº 4 da Revista OPHIUSSA.
O volume será apresentado pela Prof.ª Doutora Raquel Vilaça, professora catedrática da Universidade de Coimbra.
Será um lançamento virtual, decorrente das imposições resultantes do estado da pandemia COVID-19.
Entrar na reunião Zoom: https://zoom.us/j/94841816622?pwd=WnpiUFBBbWNPNTlsU3FjRjVSaDg2Zz09
ID da reunião: 948 4181 6622
Senha de acesso: OPHIUSSA4