PARA UMA RECONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE NEOLITIZAÇÃO EM PORTUGAL
A autora perspectiva o processo de neolitização no território português segundo um modelo de desequilíbrio demográfico-ecológico e de intensificação económica. Esse desequilíbrio ter-se-ia agravado durante o Atlântico, entre a 2ª metade do VII e meados do VI milénio cal BC, levando as comunidades do Mesolítico final do Sul de Portugal a adoptarem estratégias de intensificação económica, integrantes de uma economia de caça-recolecção-armazenamento. Essas populações, de economia proto-neolítica e com crescentes índices de sociabilidade e de sedentarização, assimilaram as primeiras inovações neolíticas, de feição mediterrânea, a partir de meados do VI milénio cal BC.
O processo de difusão das primeiras formas de produção de alimentos poderá ter-se desenvolvido por osmose cultural, de acordo com as redes de contactos inter-grupais pré-existentes e o desenvolvimento interno das comunidades mesolíticas, sem recurso ao mecanismo de deslocação de populações; a exogamia teria, neste cenário, papel relevante.
No próximo dia 17 de Dezembro, pelas 17h (hora de Lisboa), será apresentado o nº 4 da Revista OPHIUSSA.
O volume será apresentado pela Prof.ª Doutora Raquel Vilaça, professora catedrática da Universidade de Coimbra.
Será um lançamento virtual, decorrente das imposições resultantes do estado da pandemia COVID-19.
Entrar na reunião Zoom: https://zoom.us/j/94841816622?pwd=WnpiUFBBbWNPNTlsU3FjRjVSaDg2Zz09
ID da reunião: 948 4181 6622
Senha de acesso: OPHIUSSA4