O conjunto faunístico do Cerro dos Castelos de São Brás (Serpa, Portugal) no 3.º milénio a.n.e.: entre a antroposfera e a zooesfera
DOI:
https://doi.org/10.51679/ophiussa.2022.117Palavras-chave:
3º milénio a.n.e., Baixo-Alentejo, Arqueozoologia, Revolução dos Produtos Secundários, Arqueologia TeóricaResumo
O presente artigo procura estudar o conjunto faunístico do Cerro dos Castelos de São Brás (Serpa), do 3.º milénio a.n.e. Este é dominado pelos remanescentes de fauna selvagem, de onde se destaca uma incomum situação de sobrecaça de cervídeos somente paralelizável com o atestado para o Mesolítico. A idade de abate das faunas reporta para uma situação de uso de tracção animal para a agricultura. Por fim, discutir-se-á e teorizar-se-á o papel da zooesfera, na sua interacção com a antroposfera, para aferir putativas especificidades culturais, indagando-se, para tal, sumariamente sobre a ontologia do animal/ animalidade enquadrada na Filosofia da Natureza. Do ponto de vista arqueológico, partir-se-á de São Brás, estando ancorado na reflexão teórica já mencionada, para uma reflexão sobre o conceito de Revolução dos Produtos Secundários e sobre a gestão biótica atestada durante o 3º milénio, trazendo à colação os dados conhecidos para o Centro e Sul português.
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