Revisão sumária do percurso de investigação zooarqueológica no quadro teórico dos estudos de subsistência do Paleolítico Médio
DOI:
https://doi.org/10.51679/ophiussa.2021.81Palavras-chave:
Pensamento arqueológico, Historiografia, Zooarqueologia, Neandertal, TafonomiaResumo
Durante uma revisão geral da evolução do pensamento zooarqueológico, é dada especial atenção ao desenvolvimento do processo intelectual associado às estratégias de subsistência dos hominídeos. Desde os primórdios da prática arqueológica que os ossos de animais foram observados e recuperados em contexto de escavação e em associação com outros utensílios de origem antrópica. Os restos de fauna têm, desde então, sido apresentados como o resultado de práticas alimentares humanas. Contudo, o modo como tais actividades foram realizadas no passado tem sido o centro de um contínuo e aceso debate. Diferentes estratégias de subsistência – como Caça vs Necrofagia; Dieta Especializada vs Dieta de Largo Espectro; Adaptação ao Interior vs Adaptação Costeira – têm tido um forte impacto na imagem que criamos sobre os nossos antepassados. O modo de aquisição e processamento de elementos faunísticos influenciam a forma como entendemos as suas capacidades cognitivas e, consequentemente, a forma como os consideramos mais, ou menos, evoluídos. Mais recentemente, novos dados têm vindo a ser fornecidos por variados estudos actualísticos que sublinham a necessidade de compreender de forma pormenorizada a origem das acumulações faunísticas. A formação destes conjuntos em contexto arqueológico não está apenas dependente de actividades antropogénicas.
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