Heads & Tails: Campaniforme e o papel cultural da Serra de Montejunto (Portugal) durante a segunda metade do 3.º milénio a.C.
DOI:
https://doi.org/10.51679/ophiussa.2022.116Palavras-chave:
Serra do Montejunto, Campaniforme, Pragança, Grutas do Vale do Furadouro, Influências CulturaisResumo
Este estudo visa abordar o papel que a Serra de Montejunto (Estremadura portuguesa) pode ter tido durante a segunda metade do 3º milénio a.C. Para tal foi estudado o conjunto disponível de Campaniformes decorados, com particular atenção à sua variabilidade formal e decorativa. Os materiais são provenientes do Recinto Murado de Pragança, na vertente NO de Montejunto e da Gruta III do Vale do Furadouro, localizada a SE, o que permitiu compreender padrões e tendências que podem reflectir diferenciações identitárias e culturais entre as comunidades que rodeavam este marcador paisagístico. Além disso, foram também detectadas influências não locais nos elementos Campaniformes, evidenciando-se que estes grupos seriam uma parte integrante de redes de contactos mais vastas. Como tal, mesmo com base em materiaiprovenientes de escavações antigas, é perceptível que o Montejunto deverá ter tido um papel estrutural na paisagem cultural, social e possivelmente simbólica dos grupos do 3.º milénio a.C.
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