FENÍCIOS E INDÍGENAS EM CONTACTO NO ESTUÁRIO DO TEJO

Autores

  • Ana Margarida Arruda Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Uniarq – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
  • Elisa de Sousa Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Uniarq – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
  • João Pimenta Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
  • Rui Soares Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Uniarq – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
  • Henrique Mendes Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

DOI:

https://doi.org/10.51679/ophiussa.2017.18

Palavras-chave:

Fenícios, Bronze Final, Estuário do Tejo, Padrões de povoamento

Resumo

A fase final da Idade do Bronze, no estuário do Tejo, é notavelmente dinâmica, traduzindo-se em habitats, necrópoles e depósitos votivos. A tipologia destas ocupações evidencia, aparentemente, uma organização hierarquizada, mesmo em contextos domésticos, com pequenos sítios implantados nas planícies e outros de maiores dimensões no topo das elevações. A ocupação é densa dentro do território, verificando-se em ambas as margens do rio, mas também em zonas mais interiores. O início da Idade do Ferro (final do século VIII a.n.e.) acarretou uma nova situação. Muitos sítios foram abandonados no interior, e a ocupação humana passou a favorecer as planícies aluviais do Tejo. Aqui, os sítios de maior dimensão, como Santarém, Almaraz e Lisboa, absorveram a população oriental e tornaram-se os principais centros de poder. Provavelmente, foram também responsáveis pela fundação de novos estabelecimentos na margem esquerda, como é o caso do Cabeço da Bruxa e do Porto do Sabugueiro, e direita (Quinta da Marqueza) do rio.

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Publicado

2021-10-15

Edição

Secção

Artigos

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